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Quando o fim de semana vira um gatilho de ansiedade

Você já sentiu que, justamente quando poderia descansar, sua mente acelera? O relógio desacelera, mas o seu corpo não acompanha. É sexta-feira à noite, todos parecem relaxar, fazer planos, aproveitar… e você sente um incômodo silencioso que não sabe explicar. Uma inquietação. Um nó no peito. Uma ansiedade que não faz sentido — mas está lá.

Essa sensação, infelizmente, é mais comum do que se imagina.


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A mente que não sabe pausar

Nosso cérebro se acostuma com o ritmo frenético da semana: reuniões, prazos, problemas para resolver, expectativas para cumprir. Quando o fim de semana chega, esse mesmo cérebro — que ficou em estado de alerta constante — não sabe o que fazer com o silêncio.É como se ele dissesse: “Cadê o perigo? Cadê a próxima tarefa? Por que está tudo tão calmo?”

A dificuldade de lidar com a pausa está diretamente ligada à forma como o cérebro lida com a incerteza. E a ausência de estrutura, típica dos finais de semana, pode ser interpretada como algo incômodo, porque rompe a previsibilidade e a lógica do controle.

Steven Hayes, criador da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), reforça que parte da nossa ansiedade vem da tentativa de evitar experiências internas desconfortáveis. E é justamente na folga que elas aparecem — sem distrações para silenciá-las.


O paradoxo do descanso

Você trabalha a semana inteira esperando por esse momento. E quando ele finalmente chega… sente culpa por não estar fazendo nada “útil”, sente medo de perder tempo, sente que deveria estar mais feliz. Esse ciclo, muitas vezes invisível, mina o prazer das pequenas pausas e cria uma relação distorcida com o descanso.

Mais do que um problema individual, isso é reflexo de uma cultura que valoriza a produtividade constante — e que deslegitima o ócio como forma de autocuidado.


Aprender a desacelerar é um treino

Assim como você aprendeu a ser eficiente, pode (e deve) aprender a relaxar.Mas isso exige gentileza. Exige autocompaixão. E um pouco de ciência também...rs

Estudos em neurociência mostram que práticas simples como a respiração consciente, o contato com a natureza, a meditação e o movimento corporal regular ajudam a reconfigurar circuitos cerebrais ligados ao estresse e à ansiedade (Siegel, 2020; Kabat-Zinn, 2016).Mas, acima de tudo, precisamos ressignificar o que significa “descansar”.

Descansar não é perder tempo.É ganhar presença.É se reencontrar com o que importa.

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E se existisse um espaço para te ajudar nisso?

A partir dessa semana, vou lançar um projeto lindo que nasceu justamente da escuta profunda de tantas pessoas que, como você, sentem dificuldade em relaxar, aproveitar a vida e encontrar equilíbrio emocional em meio ao caos.

Um refúgio digital — mas profundamente humano — para quem quer aprender a cuidar da mente com leveza, ciência e propósito. Se você sentiu que esse texto falou com você, fique por perto.Tem coisa boa vindo aí.

Ainda não me segue?

@clinicamarleiderocha conheça um pouco mais o meu trabalho e fique por dentro das novidades ;)


 
 
 

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